O Evento Escubadaivem aconteceu neste sábado e a presença feminina foi marcante, desda produção com Jéssica Jansen, exposição Fotografica com Marília Morais, Graffiti ao Vivo com Dinha e Nika(33Crew), Declamação de Poemas e poesias com Pollyanne Carlos, exposição no Stand do Cores com Jouse Barata, Aldenir, Edgleice, Jéssica Meneses e Nanda Cavalcanti, além da presença de Dark no Stand da 33 Crew, tivemos presentes no Evento várias parceiras como Tati, Marcela, Waneska, Shirley,Pamela do SND e muitas outras...
Confira algumas fotos do Evento e da participação artistica da Mulherada!
Confira a ultima notícia do G1 PE
Uma noite de muita música, encontro com outras artes e conversas sobre iniciativas sociais: nada melhor para a volta oficial do Faces do Subúrbio aos palcos, já com músicas do novo trabalho. O nome da festa é Escubadaivem, e acontece neste sábado (26), no Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, a partir das 18h30, com entrada gratuita. No evento, se apresentam ainda a banda Devotos, o rapper Tiger (ex-Faces) e o grupo Nômades.
Produzido pelos estudantes Jéssica Jansen e Heron Azul, com patrocínio do Funcultura, o Escubadaivem tem como objetivo estabelecer um diálogo entre o público, os músicos e, principalmente, iniciativas sociais. “Queríamos organizar um show em que diversas atividades culturais estivessem juntas, e não fosse só o lazer pelo lazer. É o lazer de qualidade, com informação de confiança”, explica Jansen.
Ela diz que a ideia do festival já vem germinando há um certo tempo. Em 2010, a dupla organizou o lançamento de um fanzine, com o mesmo nome, no Armazém 14. Mas segundo Jansen, ainda não era o que eles queriam: “Foi bem pequeno, a gente não tinha a verba, por sermos só estudantes. Dessa vez inscrevemos no Funcultura, e incluímos tudo o que a gente queria. Como a arte tem um poder de mobilização, queremos usar isso para a mudança social. Lá o público vai poder se divertir e pegar informações com ONGs, com as iniciativas dos próprios artistas. Não é muita coisa, mas já é algo”.
A programação conta com várias intervenções artísticas, que vai de uma batalha na escadaria até um recital de poesia, além dos shows. O espaço do Eufrásio vai ter ainda exposições de fotografia, artes plásticas e grafite (os grafiteiros, inclusive, vão fazer obras durante o evento). Estarão presentes também ONGs, como o Movimento Cultural Cores do Amanhã, da comunidade do Tótó, Zona Oeste do Recife. No geral, todos os envolvidos no Escubadaivem têm alguma ligação com iniciativas sociais, como o próprio Oni, guitarrista da Faces do Subúrbio, que tem vários trabalhos como arte-educador.
Os ingressos do festival são gratuitos e serão distribuídos na bilheteria do Eufrásio Barbosa, a partir das 18h do sábado. A produção do Escubadaivem pede que o público leve alimentos não-perecíveis, que serão entregues na bilheteria, e passados para o Movimento Pró-Criança. Para cada quilo de alimento, a pessoa ganhará um cupom para concorrer a um sorteio. Serão sorteados camisas do evento e uma tela grafitada durante a festa.
O retorno do Faces
Sem lançar um disco desde 2005, com alguns membros tocando projetos paralelos – como Zé Brown, que está em um momento forte de divulgação de seu disco solo, “Repente Rap Repente” – o grupo do Alto José do Pinho, na Zona Norte do Recife, já está pensando o novo trabalho. Agora formado por Oni (guitarra), Felipe (baixo), Perna (bateria), DJ Beto e Zé Brown e Samuel Negão (ambos nos vocais), o Faces já vinha fazendo shows esporádicos há pelo menos dois anos.
Em conversa com o G1 por telefone, Oni diz que a ideia de voltar surgiu em novembro de 2011: “Foi quando fizemos o último show, no Brechó Cultural, que aconteceu na Ilha de Deus. Já faziam alguns anos que a gente queria voltar, com uma estrutura legal. Nesse momento, estamos fazendo umas gravações demo de umas músicas novas. No show de sábado, já vamos tocar três dessas músicas”.
Sobre a sonoridade do grupo, conhecida pela mistura entre rap, hip-hop, embolada e guitarras, Oni avisa que a música mudou um pouco: “As letras são mais ou menos a mesma coisa, ainda continuamos com a mesma temática, que é algo que nos interessa. Mas o som está bem mais pesado”.
A ligação do Faces do Subúrbio com a temática social é evidente, e as canções do grupo são conhecidas principalmente pelas rimas afiadas. Em meados de 1997, por exemplo, os rapazes apanharam de policiais no palco, durante um show, enquanto cantavam “Homens Fardados”, uma dura crítica à Polícia Militar.
Ao mesmo tempo, tentam conscientizar os jovens: “Ninguém vai dizer a ninguém o que fazer, a gente só quer provocar um pensamento, um questionamento, dizer a pessoa que, sim, ela tem direitos. Sempre tivemos essa preocupação, não que todo artista precise ter isso, mas gostamos de ter isso, poder provocar, questionar, dar um toque nas pessoas. E às vezes isso funciona bem, muita gente fala conosco. No último show que fizemos, uma menina subiu no palco e falou no microfone, como, ouvindo nossa música, pensando, a vida dela tinha mudado muito”.
Produzido pelos estudantes Jéssica Jansen e Heron Azul, com patrocínio do Funcultura, o Escubadaivem tem como objetivo estabelecer um diálogo entre o público, os músicos e, principalmente, iniciativas sociais. “Queríamos organizar um show em que diversas atividades culturais estivessem juntas, e não fosse só o lazer pelo lazer. É o lazer de qualidade, com informação de confiança”, explica Jansen.
Ela diz que a ideia do festival já vem germinando há um certo tempo. Em 2010, a dupla organizou o lançamento de um fanzine, com o mesmo nome, no Armazém 14. Mas segundo Jansen, ainda não era o que eles queriam: “Foi bem pequeno, a gente não tinha a verba, por sermos só estudantes. Dessa vez inscrevemos no Funcultura, e incluímos tudo o que a gente queria. Como a arte tem um poder de mobilização, queremos usar isso para a mudança social. Lá o público vai poder se divertir e pegar informações com ONGs, com as iniciativas dos próprios artistas. Não é muita coisa, mas já é algo”.
A programação conta com várias intervenções artísticas, que vai de uma batalha na escadaria até um recital de poesia, além dos shows. O espaço do Eufrásio vai ter ainda exposições de fotografia, artes plásticas e grafite (os grafiteiros, inclusive, vão fazer obras durante o evento). Estarão presentes também ONGs, como o Movimento Cultural Cores do Amanhã, da comunidade do Tótó, Zona Oeste do Recife. No geral, todos os envolvidos no Escubadaivem têm alguma ligação com iniciativas sociais, como o próprio Oni, guitarrista da Faces do Subúrbio, que tem vários trabalhos como arte-educador.
Os ingressos do festival são gratuitos e serão distribuídos na bilheteria do Eufrásio Barbosa, a partir das 18h do sábado. A produção do Escubadaivem pede que o público leve alimentos não-perecíveis, que serão entregues na bilheteria, e passados para o Movimento Pró-Criança. Para cada quilo de alimento, a pessoa ganhará um cupom para concorrer a um sorteio. Serão sorteados camisas do evento e uma tela grafitada durante a festa.
O retorno do Faces
Sem lançar um disco desde 2005, com alguns membros tocando projetos paralelos – como Zé Brown, que está em um momento forte de divulgação de seu disco solo, “Repente Rap Repente” – o grupo do Alto José do Pinho, na Zona Norte do Recife, já está pensando o novo trabalho. Agora formado por Oni (guitarra), Felipe (baixo), Perna (bateria), DJ Beto e Zé Brown e Samuel Negão (ambos nos vocais), o Faces já vinha fazendo shows esporádicos há pelo menos dois anos.
Em conversa com o G1 por telefone, Oni diz que a ideia de voltar surgiu em novembro de 2011: “Foi quando fizemos o último show, no Brechó Cultural, que aconteceu na Ilha de Deus. Já faziam alguns anos que a gente queria voltar, com uma estrutura legal. Nesse momento, estamos fazendo umas gravações demo de umas músicas novas. No show de sábado, já vamos tocar três dessas músicas”.
Sobre a sonoridade do grupo, conhecida pela mistura entre rap, hip-hop, embolada e guitarras, Oni avisa que a música mudou um pouco: “As letras são mais ou menos a mesma coisa, ainda continuamos com a mesma temática, que é algo que nos interessa. Mas o som está bem mais pesado”.
A ligação do Faces do Subúrbio com a temática social é evidente, e as canções do grupo são conhecidas principalmente pelas rimas afiadas. Em meados de 1997, por exemplo, os rapazes apanharam de policiais no palco, durante um show, enquanto cantavam “Homens Fardados”, uma dura crítica à Polícia Militar.
Ao mesmo tempo, tentam conscientizar os jovens: “Ninguém vai dizer a ninguém o que fazer, a gente só quer provocar um pensamento, um questionamento, dizer a pessoa que, sim, ela tem direitos. Sempre tivemos essa preocupação, não que todo artista precise ter isso, mas gostamos de ter isso, poder provocar, questionar, dar um toque nas pessoas. E às vezes isso funciona bem, muita gente fala conosco. No último show que fizemos, uma menina subiu no palco e falou no microfone, como, ouvindo nossa música, pensando, a vida dela tinha mudado muito”.
Serviço Encontro Escubadaivem de Música e Arte
Sábado (26), a partir das 18h30
Mercado Eufrásio Barbosa - Praça do Varadouro, s/n°, Olinda
Entrada gratuita - Ingressos distribuídos na bilheteria do evento, a partir das 18h
Informações: site do Escubadaivem
Sábado (26), a partir das 18h30
Mercado Eufrásio Barbosa - Praça do Varadouro, s/n°, Olinda
Entrada gratuita - Ingressos distribuídos na bilheteria do evento, a partir das 18h
Informações: site do Escubadaivem
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